TOLERÂNCIA em discurso
Preciso dizer algo com muito respeito por todos e profunda
seriedade.
É preciso ter extremo cuidado com nossos discursos de
"tolerância" em relação às pessoas em situação de pecado e de
idolatria, por dois motivos básicos:
Primeiro porque sabemos que nossa situação anterior ao novo
nascimento não era melhor do que a das pessoas contra as quais lhes
questionamos o comportamento e em nosso meio (também possivelmente ainda dentro
de nós) haja pecados evidentes, porém isso não é desculpa para minimizar o
pecado e igualmente não reconhecer que a vida de Cristo transformou nossa velha
natureza em uma nova que elimina continuamente o pecado e torna-se um modelo de
comportamento desejado por Deus para todos.
Segundo porque a repetitiva e cansativa "pregação"
sobre o amor de Deus ou de Jesus não reflete a verdade sobre a santidade de
Deus, do próprio Jesus que jamais se conectou ao pecado e tampouco da mensagem
cristã que declara que o amor "não inveja, não se vangloria, não se orgulha,
não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda
rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade (1
Coríntios 13:4-6). O amor tão falado não somente detém sentimentos bondosos e
esperançosos sobre as pessoas, mas também impõe limites ao pecado.
A mensagem de Cristo, e, portanto, a mensagem cristã de
defesa dos valores e princípios espirituais pelos quais Deus deseja abençoar
toda a vida humana não deve ser confundida com pregação de ódio, de preconceito
ou de intolerância. Nada seria mais estranho ao verdadeiro Evangelho este tipo
de entendimento.
Pense nisso!
Bp. Carlos Carvalho
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