terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cristãos, uni-vos!


CRISTÃOS, UNI-VOS!

Vejamos os dados reais da população religiosa e não religiosa em nosso Brasil.

População brasileira atual: mais de 205 milhões de pessoas.[1]

Dados da população religiosa no Brasil Censo 2010[2] nos mostra a tabela abaixo:

Tabela – Distribuição percentual da população residente [...] segundo o grupo de religiões.
2010
100,0
Católica Apostólica Romana
64,6
Evangélicas
22,2
Espírita
2,0
Umbanda e Candomblé
0,3
Sem religião
8,0
Outras religiosidades
2,7
Não sabe/não declarou
0,1
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000/2010.

Portanto, o percentual da população cristã brasileira, incluindo todas as suas ramificações é de 86,8%, isto significa que mais de 177 milhões de brasileiros declaram crença no Cristianismo.
É um fato incontestável de que o Brasil é um país cristão, mesmo que uma parte destes cristãos não sejam praticantes – é outro assunto – também é verdadeiro que há minorias religiosas e não religiosas em nosso país. Por isso é necessário que os cristãos se unam em síntese para:

1)      Promover a paz inter-religiosa. São os cristãos que devem primeiramente promover o diálogo para a liberdade religiosa plena.

2)      Os cristãos devem defender seus direitos religiosos em todos os âmbitos do diálogo, tanto em fóruns, como no Congresso Nacional.

3)      Cristãos devem militar em defesa dos grandes temas sociais, como o da preservação da vida, da erradicação da pobreza, da mitigação da violência em todos os níveis, da igualdade entre os homens e mulheres, da defesa da criança e da formação do adolescente, da liberdade, da natureza, no combate a todas as drogas (lícitas ou ilícitas), no combate ao abuso sexual de todos os moldes, no combate sequestro e desaparecimento de crianças, no combate ao tráfico humano e de órgãos e assim por diante.

4)      Cristãos devem lutar por políticas públicas que melhorem de fato a vida dos habitantes de nossa nação, sem exclusão de pessoas.

5)      São os cristãos que devem estar na dianteira na luta dos direitos humanos, nas questões dos apenados, dos órfãos, dos estrangeiros e na saúde.

6)      Cristãos devem trabalhar em parceria em todas as áreas científicas, do saber humano e da pesquisa tecnológica e do progresso para o benefício da sociedade humana.

7)      Devem unir-se na defesa dos princípios cristãos da família, do casamento, do gênero, do convívio social, da igualdade racial, da paz entre todos, da solidariedade, das Escrituras Sagradas, do amor fraterno e da fé em Cristo.

8)      Por fim, os cristãos devem se unir à Academia, ao Governo e às Organizações Civis para impedir todo e qualquer processo humano ou governamental que vise destruir o estilo de vida que o Cristianismo ajudou a construir no mundo.

Cristãos, uni-vos!

Carlos Carvalho
Teólogo e Cientista Social



[1] Projeção da população do Brasil. http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/

[2] Censo Demográfico 2010: Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência. http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A semana do crente até o domingo


A semana do crente até o domingo

Imagine, por causa do advento da internet, os tipos de pregações e ensinos que um(a) crente mediano(a) tem de segunda a sábado à sua disposição:

R. R. Soares
Edir Macedo
Valdemiro Santiago
Ed René Kivitz
Ariovaldo Ramos
Augustus Nicodemus
Silas Malafaia
Ana Paula Valadão
Cláudio Duarte

Só para citar alguns brasileiros e sem levar em consideração outros movimentos. A pessoa escuta esta turma toda e quando chega ao domingo – porque a maioria destes só vai à sua igreja local no domingo – não é de admirar que esteja todo(a) confuso(a) por causa de tudo aquilo que ouviu.

Não consegue adorar verdadeiramente a Deus, não consegue orar e certamente pensa que já conhece alguma verdade cristã maior que aquele que lhe ministra a Palavra de Deus por anos a fio. Uma mente contaminada e confusa desta maneira não consegue viver a alegria do Evangelho de Cristo e tampouco servir aos irmãos em amor.

Da mesma forma, jamais se tornará um instrumento de Deus para tocar outras vidas, pois seu tempo é gasto em críticas não construtivas e frustrações espirituais por não poder reconhecer o propósito de Deus para sua vida.

Gente assim, facilmente se equivoca em suas decisões cristãs, não reconhece autoridades espirituais, atira suas setas para todos os lados e torna-se desigrejado(a) rapidamente, quando não se torna um(a) frequentador(a) assíduo(a) de vários cultos em várias comunidades de fé diferentes.

Eis o aviso do Espírito Santo a todos(as) que podem ouvir:

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

2 Timóteo 4.1-5 (grifo nosso)

Nota:

Os nomes que citei não são por mim considerados pessoas de má índole ou hereges cristãos. Cada um deles prega e ministra as verdades e as luzes que têm e receberam em seus próprios ambientes. O erro está em não pertencer a nenhum destes ministérios como membro ativo e eu ensinar o que eles dizem a outras pessoas na igreja local à qual sou membro sem nenhuma reflexão séria e sem levar em consideração a cultura local de minha igreja. A isso chamamos de falta de contextualização.

E para não cometer erros semelhantes, comunico que o que escrevi serve exclusivamente para os que estão na Comunidade Batista Bíblica e caminham comigo a trajetória cristã.


Bp. Carlos Carvalho

Teólogo, Cientista Social e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica

sábado, 15 de agosto de 2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

As Batalhas Cristãs


AS BATALHAS CRISTÃS

O chamado elevado que recebemos é geralmente refletido na medida em que nossas vidas são difíceis ou são de lutas. Muitos dos conflitos que os cristãos experimentam são por causa do que estão fazendo de certo, não pelo que estão fazendo de errado.

Devemos compreender que não estamos aqui nesta terra para nos divertirmos. Estamos aqui para nos posicionar na verdade e proclamar o evangelho do Seu Reino para aqueles que estão algemados pelo mal e no caminho da destruição.

Os esquemas do inimigo realmente não mudaram desde o jardim. Ele usa os mesmos ataques e armadilhas para cada nova geração espiritual. A razão pela qual ele faz isso é porque estes continuam a funcionar. Se nós dizemos que cremos na verdade mas não vivemos por ela, só nos enganamos.

A coisa principal na nossa vida é amar a Deus, não lutar contra o mal. É porque amamos a Deus que permanecemos na verdade e lutamos contra o mal


R. Joyner
Extraído


Os cristãos e o Prêmio Nobel


Quanto maior a fé...


terça-feira, 11 de agosto de 2015

SUBSTITUIÇÃO



Desde o século XVII aproximadamente, este mundo (o Ocidente) vem alterando sua cosmovisão da vida e das coisas espirituais eliminando gradualmente a ética e moral divinas, os princípios do reino de Deus e as verdades superiores do Evangelho de Jesus de sua pauta diária e da sua práxis.
A pergunta que resta é: Quando se remove aquilo que é mais excelente, o que é que se pode por no lugar?


Bp. Carlos Carvalho


terça-feira, 4 de agosto de 2015

África em Missão

ÁFRICA em Missão


Nosso querido Pr. e Miss. Caetano Matambo em ação. Andou com irmãos e obreiros por 5 horas a pé para fazer culto em igreja.

Alguns crentes por aqui precisam ter certas experiências com o Evangelho, pois estamos "arrotando" carne, pão, pizza e status!


(Imagens enviadas domingo, 2 de agosto de 2015)





terça-feira, 28 de julho de 2015

Mero Cristianismo

Mero Cristianismo


“Muitos em nossas igrejas atualmente podem passar a semana inteira sem pegar uma Bíblia e isso não faz a menor diferença para eles.
Não conseguem orar nunca e isso não os incomoda nem um pouco.

Nunca lamentam pelos seus pecados e isso nunca os incomoda.

Eles podem parecer com o mundo, agir como o mundo, falar como o mundo e amar o que o mundo ama. 

Tentam imitar o mundo em tudo, mas bendizem a Deus porque estão salvos e seus pregadores lhes disseram isso, porque fizeram aquela pequena oração certa vez em suas vidas.”


Paul Washer
Pregação: Um verdadeiro discípulo, 2007


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Agradecimentos

17 Anos

AGRADECIMENTO

Que alegria! Que final de semana glorioso! Que presença santa e linda de Deus em nosso meio!

Não existem palavras suficientes para agradecer ao Senhor tudo o que nos proporcionou nestes últimos dias. Não podemos agradecer aos que estiveram conosco adequadamente pelo tamanho impacto benéfico que causaram aos nossos corações.

Igreja Batista Independente do Jd. São Paulo de Sorocaba, seus jovens, adolescentes e famílias que estiveram conosco no sábado: só o Eterno pode lhes multiplicar bênçãos por nos presentearem com o que realizaram aqui.

Bp. Edson Rodrigues, Gerlaine e filhos, Miss. Sonia Maria N. Rodrigues, Ap. Sandro Ferreira, Sandra Regina e Jéssica: que lindo, que graça, que fluir do Espírito Santo por suas vidas preciosas. Apenas Ele pode lhes retribuir o amor de vocês por esta igreja local. Obrigado!

A cada membro-discípulo(a) da CBB, a cada líder, diácono e diaconisa, ao Ministério de Louvor a Adoração, aos intercessores e intercessoras, à célula-missão da CBB em  Sorocaba (Donizete, Marleni, Antônio Eudes, Leda, Aline, Mateus, Willian e Carol). A todos os nossos convidados. Muito obrigado!

Ao Deus trino, santo e puro seja honra, louvor, ações de graças e adoração por seu amor tremendo e manifestação gloriosa nestes dias!


CBB Church

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Adoração CBB 2015

Amar a Deus acima de todas as coisas

AMAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS

Mateus 22.37


Quem ama a Deus acima de todas as coisas...

Não precisa de palco para adorar.
Não precisa estar à frente para servir a Deus e à igreja.
Não precisa ser convencido para abandonar o pecado.
Não tem que se sentir amado para amar.
Não precisa ser servido para servir.
Não inventa desculpas para não estar.
Não deixa de se envolver com as coisas do reino de Deus.
Não deixa que nada se interponha entre si e o Senhor.
Não permite que preferências e opiniões pessoais destruam a comunhão na igreja.

Pode servir sem ter visibilidade.
Pode louvar em qualquer circunstância.
Pode perdoar a quem lhe faz o mal.
Pode viver sem estrelismos.
Pode doar generosamente e além do convencional.
Pode ser sem ter.
Pode ser feliz, sem buscar a ilusão da “felicidade”.
Pode ser fiel no pouco.
Pode obedecer a Palavra de Deus sem preocupar-se com questionamentos.


Bp. Carlos Carvalho
Teólogo, Cientista Social e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica
© Todos os Direitos Reservados


quarta-feira, 1 de julho de 2015


OS ACONTECIMENTOS DE NOSSOS DIAS


Tenho dito que vivemos numa geração pós-moderna, pluralista, relativista e com forte ação para o paganismo antigo. Isso se dá de diversas formas: pelo desrespeito às instituições, pelo distanciamento consciente da influência da ética e moral cristã, pela perda contínua do pátrio poder, pela relativização da verdade, pelo apelo à libertinagem disfarçada de liberdade, por uma espiritualidade pessoal fraca e superficial, pelo hedonismo e busca da felicidade sem respeito ao outro, pelas relações casuais, pela sexolatria maquiada de direitos civis, pelo culto ao corpo e aos padrões de beleza fora da realidade humana, por uma política de conchavos, corrupta e corrosiva do erário público que não dá a mínima para o povo que diz representar, por uma forte impunidade disfarçada de direitos humanos, por uma Academia mais marcada por teorias e utopias e menos ciência que melhora o mundo, pela intolerância religiosa e contra a religião e por uma sociedade que exige diariamente seus “direitos” e não pratica nem conhece seus deveres.

É óbvio que em um tempo assim, não devemos subestimar ou nos surpreender com nada que acontece, assim como as Escrituras já a quase dois mil anos atrás nos advertia que os nossos dias teriam estas características. Vejamos o que elas nos dizem:

A)    Jesus nos antecipou que haveria de acontecer problemas de todas as ordens, familiares, relacionais, geopolíticos e na natureza (Mateus 24.4-14)

B)    Jesus nos disse que as pessoas se comportariam nestes tempos como os da época do dilúvio e de Sodoma e Gomorra (Lucas 17.22-30)

C)    Paulo nos assevera que estes dias que vivemos é marcado pela mudança dos fundamentos da verdade (2 Tessalonicenses 2.2-12)

D)    Ele nos diz que nossos dias serão marcados pela influência maligna e demoníaca que se inicia primeiro nos ambientes da fé (1 Timóteo 4.1,2)

E)     Paulo também nos afirma que nossos dias serão invadidos por uma forte mudança no comportamento das pessoas a partir de sua individualidade (2 Timóteo 3.1-9)

F)     Pedro nos avisa que falsos mestres iniciarão um movimento destrutivo dentro da própria igreja de Cristo tentando afastar os fiéis de Deus, da verdade e do evangelho de nosso Senhor (2 Pedro 2)

G)    João nos informa que há uma clara separação entre o cristão genuíno e o espírito do mundo (1 João 2.1-17)

H)    Judas nos mostra como em nossos dias e sempre existiram pessoas que se disfarçavam de espirituais, mas verdadeiramente são como enviados do Maligno para corromper os homens e mulheres de Deus (Judas.4-19)

Basicamente isso. Não é de admirar que gente com essas características tentem, vez após outra, influenciar os meios de comunicação e as diversas mídias que existem (e com eficácia) para seus fins destrutivos da moral e ética cristãs, que tentem, até por meio de leis, calar a boca dos que eles chama de “intolerantes religiosos” ou “fundamentalistas cristãos” para que não lancem em suas faces seus pecados e iniquidade. Não se deve imaginar que essas pessoas não tentariam mudar até a forma de ensino nas escolas para que as crianças cresçam mais tendentes ao seu modelo de “família” e “sociedade igual”. Não se deve assustar com suas falas, suas campanhas, suas manifestações e coisas semelhantes, pois esse é o espírito que lhes guia. Rejeitam a verdade, odeiam as Escrituras, abominam o Deus bíblico santo e puro, manipulam a própria imagem de Jesus à sua imagem pecaminosa e indecente, traduzem os textos à sua maneira e cosmovisão, amam uma falsa liberdade e se comportam como animais no cio. O que esperar de uma geração assim?

A nós, cristãos bíblicos só nos restam algumas poucas coisas a fazer, a saber:

1)      Continuar levando a mensagem da salvação aos perdidos (Marcos 16.15,16). Lembre-se, não são perdidos porque são pessoas maravilhosas ou boas, mas precisamente por estarem em rebelião contra Deus e sua Palavra. Devemos pregar o evangelho em todo o tempo (2 Timóteo 4.2). Não podemos negociar essa ordem bíblica, é imperativo que não nos calemos. Não somos neutros neste mundo.

2)      Devemos procurar influenciar da maneira que for possível os governantes de nossa nação para que façam leis e legislem de forma a vivermos em paz e tranquilos (1 Timóteo 2.1-6), mas tudo começa pela oração por eles. Não somos chamados a ser passivos enquanto o mundo desmorona ao nosso redor, somos chamados para sermos pacíficos. Ao mesmo tempo, temos uma causa que vale a pena lutar por ela pelos meios legais disponíveis, por isso não devemos nos acomodar.

3)      Viver uma vida de santidade diante de Deus e dos homens, sendo sal e luz nesta terra (Mateus 5.13 e 1 Pedro 2.11-15),

Aos pastores bíblicos ficam duas grandes tarefas a cumprir neste tempo e diante de todos os acontecimentos:

Primeiro – devemos proteger e cuidar do rebanho de Deus como o Sumo Pastor nos ensinou e como os apóstolos nos ensinaram (João 10.11-13 / Atos 20.28-31 / 1 Pedro 5.1-4). Essa e nossa tarefa principal.

Segundo – devemos da mesma forma zelar pela sã doutrina e pelo evangelho, com a finalidade de que o rebanho de Deus não se desvie após hereges e heresias (Romanos 16.17 / Efésios 4.11-14 / 1 Timóteo 1.3-10 e 4.16 / Tito 1.7-11 / Hebtreus 13.17 / 2 João 1.9,10 / Apocalipse 2.14,15).

Minha esposa me ouviu falando sobre isso esses dias e me deu uma pérola de sua sabedoria. Ela me disse que os pastores deveriam se preocupar em proteger o rebanho de Deus das falsas doutrinas e cuidar para ele seja preservado de todo este mal do mundo. Sei que isso só é válido para verdadeiras ovelhas, portanto, algo que só será feito em parte. Mas veio-me a lembrança do que aconteceu quando Deus quis libertar seu povo do Egito: enquanto ele julgava aquela poderosa nação com suas pragas, \Ele protegia seu povo na terra de Gósen (Êxodo 8.6; 9.26; 10.21,22). Quem sabe, se Deus assim quiser, possa fazer com que nosso trabalho pastoral redunde neste tipo de proteção para Seu rebanho nestes dias difíceis.

A Deus toda a glória!


Bp. Carlos Carvalho
Teólogo e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica

Cientista Social e fundador da ONG ABAN Brasil  

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Raízes

RAÍZES




Jesus nos disse que pelos frutos se conhece as árvores (Mateus 7.16), Ele sabia que não se pode mudar os frutos sem mudar as raízes. O problema está na raiz, não nos frutos e esta maneira de ver serve para todas as relações humanas.

Transporte esta verdade para cada caso de homicídio, estupro, sequestro, roubo, pedofilia, corrupção, terrorismo, furto, adultério, prostituição, mentira, engano, furto, abuso, ódio, latrocínio, guerra, guerrilha, tráfico, vício ou perversão sexual e encontraremos a fonte real de todos os problemas das sociedades humanas.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

TOLERÂNCIA em discurso


TOLERÂNCIA em discurso


Preciso dizer algo com muito respeito por todos e profunda seriedade.

É preciso ter extremo cuidado com nossos discursos de "tolerância" em relação às pessoas em situação de pecado e de idolatria, por dois motivos básicos:

Primeiro porque sabemos que nossa situação anterior ao novo nascimento não era melhor do que a das pessoas contra as quais lhes questionamos o comportamento e em nosso meio (também possivelmente ainda dentro de nós) haja pecados evidentes, porém isso não é desculpa para minimizar o pecado e igualmente não reconhecer que a vida de Cristo transformou nossa velha natureza em uma nova que elimina continuamente o pecado e torna-se um modelo de comportamento desejado por Deus para todos.

Segundo porque a repetitiva e cansativa "pregação" sobre o amor de Deus ou de Jesus não reflete a verdade sobre a santidade de Deus, do próprio Jesus que jamais se conectou ao pecado e tampouco da mensagem cristã que declara que o amor "não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade (1 Coríntios 13:4-6). O amor tão falado não somente detém sentimentos bondosos e esperançosos sobre as pessoas, mas também impõe limites ao pecado.

A mensagem de Cristo, e, portanto, a mensagem cristã de defesa dos valores e princípios espirituais pelos quais Deus deseja abençoar toda a vida humana não deve ser confundida com pregação de ódio, de preconceito ou de intolerância. Nada seria mais estranho ao verdadeiro Evangelho este tipo de entendimento.


Pense nisso!

Bp. Carlos Carvalho

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Ele Escutai

Comunidade Batista Bíblica


A ELE ESCUTAI


Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. (Mateus 17.5)

Esta é a principal fala da famosa transfiguração de Jesus num monte em Israel no primeiro século de nossa era. Ele se transfigurou, ou seja, metamorfoseou (mudou de forma) diante dos olhos de Pedro, Tiago e João.  Apareceram Elias e Moisés falando com Ele. Pedro interrompe a conversa para dizer a Jesus que se o Senhor quisesse ele faria tendas (era o período da Festa dos Tabernáculos) para os três. Deus interrompe Pedro e proclama no meio da nuvem (shechinah) a mais importante declaração sobre qual deve ser o dever dos homens em relação ao Seu Filho Jesus: Ouvir e obedecê-lo.

É exatamente a mesma coisa – dita de maneira diferente – que Maria diz a alguns homens na festa de casamento em Caná da Galileia. Das poucas palavras de Maria registradas no Novo Testamento, temos o que acredito ser o último registro delas – ao menos de forma cronológica - em João, capítulo 2. Faltou vinho para os convidados e Maria percebeu como qualquer mulher que se atém aos detalhes e ela informa a Jesus. Sabendo o que o Senhor faria por conhecê-lo bem, ela se dirige aos que serviam aos convidados e diz: “Fazei tudo o que ele vos disser”. Jesus transformou seis talhas que continham água em vinho da melhor qualidade.

Aqui está o cerne, o centro desta passagem: esta é a nossa parcela de atitude em relação a tudo o que Deus fez por nós em Cristo. Há somente uma grande exigência para a fé cristã. Há apenas um mandamento implícito a todos os demais mandamentos que Deus nos deu. Só existe uma grande resposta esperada por Deus dos homens: a Ele ouvi. A Ele (a Jesus Cristo) obedecei. Nisto esta inserida toda a questão do propósito da existência humana e de nosso futuro eterno. A ELE OUVI E OBEDECEI!


Bp. Carlos Carvalho

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sábado, 23 de maio de 2015

Perseguição Religiosa 2015

Nunca nos esqueçamos de orar por nossos irmãos e irmãs que vivem em países onde sua fé pode ser sentenciada com prisões e mortes.


Clique na imagem para ampliar.

sexta-feira, 22 de maio de 2015



O verdadeiro avivamento não é uma aventura religiosa solitária, mas é algo que nos deixa ocupados em fazer o que pudermos acerca da pobreza, do analfabetismo, da escravidão, do aborto, da manipulação política, de pessoas tratadas como animais, de pessoas a caminho do inferno eterno.


Aaron Armstrong apud Raymond C. Ortlund

quarta-feira, 20 de maio de 2015

13 Verdades Inquestionáveis do Antigo Testamento


13 Verdades Inquestionáveis do Antigo Testamento



Desde o ano de 2013 tenho pensado nos termos deste título. Se pudéssemos compilar em frases curtas ou axiomas, quais seriam, em linhas gerais, as principais verdades encontradas na Antiga Aliança, o que encontraríamos?
Sendo assim, descrevi treze destas verdades inquestionáveis que claramente se pode obter da leitura do que erroneamente é chamado de Velho Testamento. Não são as únicas, certamente há diversas, mas estas são tão óbvias, e por isso inquestionáveis.

Um.
Deus não tem substitutos (Deuteronômio 6.4,5)
Esta e a verdade central da Antiga Aliança e das Escrituras hebraicas. Deus é um e único, não há ninguém como Ele, Ele é singular e nada pode ser comparado a Ele. É Criador, mantenedor da vida, Dono do universo, Senhor de tudo.

Dois.
Deus sempre nos permite uma escolha (Deuteronômio 30.19)
Deus, embora Senhor e Soberano, não criou robôs, mas seres humanos à sua imagem e semelhança, e por isso, dotados de vontade e escolha. Ele nos permite escolher até mesmo não crer nEle e não andar em seus caminhos, mas também nos responsabiliza por nossas decisões.

Três.
A Palavra de Deus é a fonte da prudência e do sucesso pessoal (Josué 1.8)
Esta é uma verdade impressionante nas Escrituras antigas. A pessoa tem a condição de trilhar um caminho próspero e correto ao meditar no que Deus deixou como instrução escrita para ela, e, ao agir de acordo com essas instruções, sua vida desfrutará de verdadeiro sucesso. Não são técnicas de sucesso pessoal ou autoajuda, mas prática diária das instruções divinas que traz real prosperidade.
 
Quatro.
O Senhor ouve o clamor do seu povo (2 Crônicas 7.13-15)
Por todos os livros do chamado Antigo Testamento a oração ocupa lugar de destaque. É a oração, o clamor, os pedidos de socorro do povo de Deus que O fazem agir por eles. É a resposta do clamor e da oração que traz de Deus, vitórias sobre os inimigos, ressurreição de mortos, multiplicação de alimentos, milagres, juízos e muito mais. Por toda a Bíblia Deus ouve o clamor de seu povo e responde.

Cinco.
O nosso Deus restitui (Jó 42.10)
Não é somente no livro de Jó que se vê Deus operando a restituição a um homem de seu estado anterior de bênção e paz, mas isso é visto na lei da remissão (Deut.15), na restituição do prejuízo ao próximo (Êxo.22), e é promessa profética para o povo (Joel 2). A restituição é tema comum na Antiga Aliança e aborda muitos aspectos da vida comunitária.

Seis.
Deus é bom (Salmo 103.1-17)
O Senhor é bom e sua misericórdia – que é a manifestação amorosa desta bondade – dura para sempre. É isso que a Antiga Aliança ressalta deste sempre. Mesmo em meio a um mundo cruel e contaminado pelo pecado, mesmo que os seres humanos se degradem entre si em violência e mesmo que a humanidade viva desviada perversamente de Deus, Deus continua sendo bom.

Sete.
Deus nos abençoa (Provérbios 10.22)
A bênção de Deus é outra constante nas Escrituras hebraicas. Ela descreve não somente o número e o conteúdo das mesmas, mas também um estado espiritual no qual se encontra aquele ou aquela que exerce confiança no Senhor. A própria palavra para descrever a paz que vem de Deus “shalom” tem em si mesma inserida a plenitude das bênçãos que dEle procedem.

Oito.
Tudo tem seu tempo determinado (Eclesiastes 3.1)
Nas Bíblia hebraica a ideia do tempo certo, do tempo oportuno e dos acontecimentos que ocorrem nos tempos determinados por Deus é vital para a confiança e esperança do povo de Yahweh. Tudo nas Escrituras antigas tem a ver com o tempo: as coisas criadas, as genealogias, as promessas, as profecias, a restauração da habitação na terra de Israel, o futuro. Tudo absolutamente se relaciona com o tempo.

Nove.
Buscar a Deus tem prazo de validade (Isaías 55.10)
Esta verdade é algo especial no Antigo Testamento. Deus se deixa encontrar pelos homens, espera o arrependimento por parte dos pecadores, dá inúmeras oportunidades de libertação da opressão, perdoa os pecados mais graves, levanta líderes guerreiros para salvar quando necessário e coisas semelhantes. Porém, algo também é certo: quando esses tempos de espera terminam, os juízos são tão reais quanto o Seu perdão e misericórdia.

Dez.
Deus tem normas para quase todas as áreas da vida, até para as relações comerciais (Jeremias 22.13)
Quando o Senhor tirou o povo do Egito não pensava apenas em libertá-los para que vivessem da maneira que quisessem, Ele estava formando uma nação acima de qualquer coisa. Uma nação precisa de leis, de ordem, de preceitos, de normas de conduta, de legislação, de uma constituição, de leis governamentais, de código penal, de líderes, governadores e juízes e de instituições legítimas. Por isso a Lei foi dada a Israel.

Onze.
Cada um dará conta de si mesmo a Deus (Ezequiel 18)
“A alma que pecar esta morrerá”. Esta é a tônica e a forma como o Senhor trata os pecados pessoais. Há os pecados nacionais e internacionais nas Escrituras antigas, mas os pecados pessoais são tratados no foro da pessoa em particular. Cada pessoa dá conta de si mesmo a Deus, isto significa que cada um é responsável por sua parcela de erro e receberá a justa punição por eles.

Doze.
As Escrituras são um guia seguro para a vida (Salmo 119.105)
Tudo na Escritura Sagrada aponta para essa verdade: A Palavra de Deus é suficiente, poderosa, eficaz e capaz de garantir aos que nEle confiam, segurança na vida, direção certa e luz que basta para o caminhar. Mesmo diante das dificuldades e tragédias da vida, esta Palavra é fonte de consolo e abrigo e nos leva para o lugar mais seguro que existe: o esconderijo do Altíssimo.

Treze.
O temor do Senhor é princípio para a manutenção da vida humana (Provérbios 1.7)
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. É assim que estão escritas as últimas palavras no livro do Eclesiastes. Um lembrete final para todos aqueles que querem viver bem nesta terra e também um lembrete para todos os que optarem por buscar a vaidade da vida.


Carlos Carvalho

Teólogo e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica

Publicado no blog: www.logostheon.blospot.com